ESTABILIDADE DIMENSIONAL DE UMA RESINA ACRÍLICA PARA COROAS PROVISÓRIAS EM FUNÇÃO DE DIFERENTES TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO AO LONGO DO TEMPO
David Alejandro Garcia Lopez; Carlos Eduardo Edwards Rezende; Daniel Afonso Hiramatsu, Cintia Lumi Nishida, José Henrique Rubo
Sabemos que
o sucesso de um tratamento restaurador indireto esta ligado intimamente ao seu
planejamento. Uma das etapas de maior importância durante
o processo de reabilitação, sem dúvidas, é a fase provisória.
Neste
artigos, os autores realizaram uma pesquisa in vitro sobre
uma resina acrílica com o objetivo de testar a estabilidade dimensional desta resina acrílica especificamente indicada para a
elaboração de coroas provisórias. Para a pesquisa, os autores utilizaram a resina acrílica Dencor ® -
Artigos
Odontológicos Clássico LTDA, São Paulo-SP.
Os autores
avaliaram 50 corpos de prova divididos em 5 grupos com diferentes técnicas de
polimerização da resina acrílica:
- Grupo I:
Polimerização da resina acrílica sob condições de alta
pressão e temperatura;
- Grupo II: autopolimerização sob pressão em matriz de aço inox, por meio da manipulação da resina acrílica em pote Dappen;
- Grupo III: Preenchimento da matriz de aço inox com resina
acrílica pela técnica do pincel;
- Grupo IV: Saturação da resina acrílica em pote Dappen com inserção da mistura na matriz de aço inox na fase
arenosa;
- Grupo V: Saturação da resina acrílica em pote Dappen com inserção da mistura na matriz de aço inox na fase plástica.
Os corpos de prova foram armazenados em água
destilada e mensuradas as alterações dimensionais em
intervalos regulares de tempo (24 horas, 7 dias, 15 dias, 1 mês, 3 meses e
6 meses após a polimerização).
Baseado nos
resultados obtidos, os autores chegaram a conclusão que a estabilidade dimensional da
resina acrílica não dependeu da técnica de processamento para
a polimerização da resina, porém sofreu influência do tempo de armazenamento em água.
Prof. André Possebom Membro Esthetic Group |