Sem muita importância para muitos profissionais, o elemento
provisório se constitui um passo fundamental em uma reabilitação protética e
estética. Ao ser rotulado como um passo de menor importância, muitos dos
provisórios são confeccionados com a técnica errada, com os materiais inadequados
ou simplesmente não são feitos. Um provisório mal confeccionado pode
causar diversas injúrias ao tecido gengival e até mesmo ao espaço biológico,
como a foto a seguir:
As restaurações provisórias assumem fundamental
importância como sendo os responsáveis por transmitir ao paciente as limitações
e expectativas relacionadas ao tratamento, além de mostrarmos de uma forma
“palpável” os resultados que pretendemos e que podemos obter para o seu caso. As principais funcões dos provisórios seriam:
- assegurar o vedamento marginal do preparo, evitando que agentes físicos/químicos/biológicos entrem em contato com o complexo dentino-pulpar;
- permitir uma avaliação dos pilares protéticos;
- devolver ao paciente uma oclusão ideal;
- restabelecer a integridade da gengiva marginal
Existem inúmeras técnicas para se confeccionar um
provisório que vão desde a moldagem e envio ao laboratório de prótese, a técnica da “bolinha”, a utilizacao de facetas de dentes de estoque e os provisórios confeccionados com guias de silicone
que utilizam resina bis-acrílica.
O modo como
a restauração provisória é confeccionada não é o primordial. O essencial é que
o provisório tenha ótimo reembasamento no dente preparado, um acabamento e polimento
em excelentes condições, o que irá proporcionar uma gengiva saudável e pronta
para receber a restauração final. Para alcançarmos um bom resultado em
acabamento e polimento temos que lançar mão de pontas do tipo “maxicut e
minicut”, pontas diamantadas, pontas de borracha abrasivas, pastas de polimento
e discos de feltro.
Após reposicionamento e reembase. Observar a devolução do espaço biológico. |
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