Equipe Esthetic Group

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domingo, 19 de junho de 2016

CURIOSIDADES - A IMPORTÂNCIA DA ODONTOLOGIA DESPORTIVA


         Recentemente a Odontologia Desportiva vem ganhando espaço, ainda não existe uma especialização nesta área, apenas cursos extracurriculares, mas que todos os dentistas devem conhecer um pouco.
         
        Um atleta deve ter um tratamento diferenciado, pois o rendimento deles 
pode diminuir por vários motivos e um diagnóstico precoce pode participar do 
sucesso destes atletas.
         
        Podemos citar alguns motivos:

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1.Má oclusão - o que gera problemas de mastigação, podendo prejudicar a 
absorção dos nutrientes, assim como pode provocar desequilíbrios musculares e problemas na articulação têmporo-mandibular.
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2.Dor e desconforto - que são suficientes para prejudicar o desempenho e a concentração. Uma simples dor de dente pode fazer a diferença em um prova decisiva.

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3.Foco infeccioso na boca - o que representa o comprometimento da saúde dos dentes (um canal aberto significa 17% de queda no condicionamento) e/ou no periodonto (gengiva e tecidos de sustentação) e de outros órgãos do corpo, espalhando-se através da corrente sanguínea, provocando risco para o coração, lesões nas articulações e dificuldade de recuperação em lesões musculares.

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4.Respiração bucal - o que representa um atleta que pode ter um rendimento físico 21% menor se comparado com um que respira pelo nariz.  

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5.Hábitos viciosos (roer unhas, ranger dentes) - abrasão e desequilíbrio.


         Outro cuidado importante que devemos saber são sobre os protetores bucais. Segundo a ADA(American Dental Association), pelo menos 200 mil traumas são evitados devido a prevenção de acidentes através dos protetores bucais, que são como almofadas distribuindo as forças durante o golpe, o que pode significar até 80% menos de acidentes.


       Estes aparelhos podem ser encontrados em lojas de artigos esportivos ou confeccionados em consultórios odontológicos pelo dentista. Estes são mais indicados, pois além de serem personalizados, não machucam e podem ser ajustados.



Profa. Renata Pavanello
membro Esthetic Group
Profa. Vanessa Bueno
Coordenadora Esthetic Group

segunda-feira, 6 de junho de 2016

DICA CLÍNICA - QUE TIPO DE RESTAURADOR PROVISÓRIO DEVO UTILIZAR PARA RESTAURAÇÕES INDIRETAS TIPO ONLAY E OVERLAY ?


    Sei que muitos de vocês já utilizaram ionômero de vidro, OZE, ou até mesmo resina composta!Mas durante um tratamento de onlay ou overlay, depois do preparo dentário, precisamos de um material que seja resistente porém ao mesmo tempo de fácil remoção para não comprometer o preparo!
Por isso, hoje nossa dica clínica será sobre o BIOPLIC- um material resinoso de caráter temporário!





    Composição: BIOPLIC é um material resinoso, composto por grupos dimetacrilatos, carga orgânica, dióxido de silício, fluoreto de sódio e catalisadores, que após ativação por luz visível (aparelho fotopolimerizador), endurece adquirindo uma consistência borrachóide, utilizado para vedar temporariamente as cavidades. Apresenta flúor na composição, promovendo ação profilática contra a cárie. 
(Fluoreto de sódio = 0,52% íons flúor). 

    Modo de utilização: BIOPLIC  deve ser aplicado puro na cavidade devidamente preparada, sem necessidade de realizar o condicionamento ácido ou utilizar adesivo dentinário.
É compatível com restaurações de resinas compostas, pois não contém Eugenol.
O tempo recomendado de permanência do produto no paciente como restaurador provisório é de até 30 dias. Em casos de vedamento temporário do parafuso sobre implante, substituir a cada 30 dias.

    Vantagens:
-Fácil remoção;
-Proporciona conforto para o paciente pois não necessita o uso de brocas para sua  remoção;
-Tempo de trabalho reduzido;
-Não adere na espátula;
-Excelente selamento marginal;
-Fotopolimerizável;
-Estético;
-Compatível com materiais resinosos, pois não contém Eugenol;
-Aproximadamente 50 aplicações.

    Indicações:
* COMO RESTAURADOR TEMPORÁRIO:
Aplicação:
1. Limpar e secar bem a cavidade;
2. Aplicar uma quantidade suficiente (camada única) de BIOPLIC na cavidade;
3. Com o auxílio de um calcador apropriado, moldar com o formato desejado;
4. Fotopolimerizar por 40 ± 10 segundos;
5. Verificar a oclusão e, se comprometida, desgastar a restauração onde necessário.

Remoção:
1. Utilizar o instrumental (p.ex. Cureta, Sonda Exploradora) para remover BIOPLIC ;
2. Realizar o tratamento definitivo;
3. Não reutilizar o material restaurador provisório removido.
**. Quando utilizado como material restaurador provisório, após fotopolimerizado absorve água da saliva, sofre uma leve expansão realizando uma pressão negativa na parede da cavidade garantindo uma eficiente capacidade seladora. Veda o acesso à cavidade protegendo os canalículos dentinários expostos ou a entrada do canal radicular, impedindo a passagem de fluidos, bactérias e toxinas. 

* NO VEDAMENTO TEMPORÁRIO DE PARAFUSOS SOBRE IMPLANTE:
Aplicação:
1. Aplicar sobre o parafuso uma camada de BIOPLIC;
2. Fotopolimerizar por 40 ± 10 segundos;
3. Checar a oclusão com papel carbono.

Remoção:
1. Remover o vedamento temporário com auxilio de uma sonda exploradora;
2. Realizar o procedimento adequado;
3. Não reutilizar o material restaurador provisório removido.
** Quando utilizado para vedar temporariamente o parafuso sobre implante, sua ação consiste em formar uma barreira mecânica isolando o parafuso do contato com fluidos da cavidade oral. 


Um abraço!

Até a próxima!

Profa. Natalia Aialla Ceriberto
Membro Esthetic Group

Profa. Vanessa Bueno
Coordenadora Esthetic Group



ARTIGO CIENTÍFICO - PROBABILIDADE DE FALHA EM 3 MODELOS DE COROA DE ZIRCÔNIA

Failure Probability of three Designs of Zirconia CrownsProbabilidade de falha em três modelos de coroa de zircônia.

Gabriela Freitas Ramos, Evelyn Barbosa Camona Monteiro, Marco Antonio Bottino, Yu Zhang, Renata Marques de Melo

   Como as exigências estáticas são cada vez mais altas, novos materiais foram desenvolvidos e 
incorporados ao arsenal de nosso consultório. Técnicas de cimentação mais simplificadas, sistemas adesivos mais eficientes, sistemas cerâmicos mais estéticos
Tais avanços possibilitaram a confecção de trabalhos livres de metal e altamente estéticos. As coroas metalocerâmicas, ja consagradas na literatura, foram postas de lado e detrimento de novos materiais. Tais coroas foram substituídas por coroas em zircônia, por exemplo. Mas estes materiais tem o mesmo desempenho e durabilidade clínica das metalocerâmicas? Pensando nisto, trouxemos um artigo que busca justamente avaliar a probabilidade de falha em três tipos diferentes de coroas de zircônia.

   Para este estudo, os autores separaram 60 primeiros-molares divididos em três grupos (coroa total em zircônia com cobertura de cerâmica feldspática - tradicional; coroa total em zircônia com a vestibular em cerâmica feldspática - venner e coroa total em zircônia - sólida). As coroas foram confeccionadas de e cimentadas acordo com a técnica estabelecida pelo fabricante e submetidas a teste de fadiga.


   Os resultados dos testes de fadiga apontam que os três projetos de restauração apresentaram diferentes comportamentos sob a fadiga ; o projeto da coroa modificado , apesar de apresentar falhas iniciais , teve menor susceptibilidade à danos por fadiga que o modelo tradicionail da coroa ; a coroa de Zircônia sólida não mostrou qualquer susceptibilidade à falha.








Prof. André Possebom
membro Esthetic Group
Vanessa Bueno
Coordenadora Esthetic Group


domingo, 22 de maio de 2016

DICA CLÍNICA - COMO PROTEGER A LINGUA DURANTE O CLAREAMENTO DENTAL



   Normalmente para realizar o clareamento dental, utilizamos a barreira 

gengival fotopolimerizável para proteger a gengiva e o afastador de lábios 

comum ou multifuncional, para proteção dos tecidos bucais. Mas, hoje vou 

mostrar pra vocês, uma técnica utilizando silicona de condensação para manter 

a língua afastada do gel clareador.



Primeiro passo: manipular o material de condensação e em seguida fazer um 

formato de rolete e colocá-lo sobre os dentes inferiores, de uma maneira que 

chegue até os dentes posteriores. Peça para o paciente morder de leve, de uma 

maneira que fique confortável, sem encostar os dentes superiores com os 

inferiores, e empurrar com a língua a silicona contra os dentes anteriores.






Segundo Passo: recortar a face vestibular, de modo que a face fique livre, sem 

contato com a barreira, para que o gel fique em contato com toda a superfície.




Terceiro Passo:Após o recorte, coloque em posição na boca para verificar a 

adaptação da barreira, como na foto.




Profa. Renata Silveira
membro Esthetic Group
          
Profa. Vanessa Bueno
membro Esthetic Group


        

domingo, 3 de abril de 2016

DICA CLÍNICA - ESCOLHENDO CORRETAMENTE O ISOLANTE PARA RESINA ACRÍLICA (RAQ)



    Trabalhar com resina acrílica, muitas vezes pode gerar algumas dificuldades.

 Reembasar um provisório ou realizar uma modelagem de núcleo, 

procedimentos relativamente simples podem gerar dor de cabeça. Quantas 

vezes depois de reembasar um provisório ele ficou aderido ao preparo por falta 

de isolamento? Ou ainda, ficou com aquela resina em fase borrachóide que não 

polimeriza nunca? Quantas vezes você fez uma modelagem do conduto em 

duralay e o pino quebrou porque ficou aderido ao conduto? Muitas pessoas 

preferem até moldar o conduto com silicone, só para não enfrentar esse tipo de 

problema. E já sabemos que a modelagem apresenta uma distorção muito 

menor e um maior índice de sucesso.
   
   O Isolamento correto do preparo permite que estes incidentes sejam evitados 

e melhora o rendimento de seu trabalho. Muitos profissionais aprendem a 

utilizar a vaselina líquida e sólida como isolante, e esta, por ser oleosa dificulta a 

polimerização da resina e no caso de modelagem de conduto nem sempre 

conseguimos uma proteção em toda sua extensão por não ter escoamento 

adequado.
   
  Uma excelente opção para o isolamento dos preparos é o lubrificante a base 

d’água, sua fómula é neutra e não interfere na polimerização da resina. Ainda 

podemos acomodá-lo em uma seringa e realizar facilmente o isolamento de 

condutos na modelagem do núcleo em duralay.








   
  Uma outra dica, o lubrificante a base d’água ainda pode exercer a função do 

oxyguard que isola a última camada de dispersão da resina do oxigênio, para 

que haja a sua total polimerização em casos onde você não quer remover esta 

última camada com brocas para realizar o acabamento apenas com discos e 

borrachas. Evita a formação daquela camada pastosa que dificulta o polimento.




                  
                     Profa. Luciana Neves
                       membro Esthetic Group
Profa. Vanessa Bueno
Coordenadora Esthetic Group


domingo, 13 de março de 2016

CASO CLÍNICO - LENTES DE CONTATO E COROAS METAL FREE EM E.MAX


  Apresentamos hoje o caso clínico realizado pela Dra. Amanda Vieira Souto, aluna do nosso curso de Especialização em Dentística com ênfase em Odontologia Estética

  O paciente chegou na clínica da Faculdade muito insatisfeito com o sorriso e se queixando muito do aspecto dos dentes anteriores. Após a avaliação clínica e radiográfica observamos que o paciente apresentava tratamento endodôntico nos dentes 11 e 21, com os 4 incisivos superiores amarelados e com restaurações extensas e manchadas.

  Após o enceramento diagnóstico e rock-up para definição do tamanho e proporção dos dentes anteriores, foi realizado o clareamento dental, colocação de pino de fibra nos dentes 11 e 21 , preparo para coroas E.max e instalação de coroas provisórias.

FOTO INICIAL - SORRISO

FOTO INICIAL - CLOSE

FOTO INICIAL - PALATINA


FOTO INICIAL 


TOMADA DE COR PARA O CLAREAMENTO


INSTALAÇÃO DO PINO DE FIBRA


PREPARO PARA COROAS E.MAX NOS DENTES 11 E 21

COROAS PROVISÓRIAS EM POSIÇÃO

   Neste momento já temos definido o tamanho dos incisivos centrais e realizamos o preparo, a moldagem e cimentação  das lentes de contato dos dentes 12 e 22.


PREPARO PARA LENTES DE CONTATO

LENTES DE CONTATO E.max
 
LENTES DE CONTATO DENTES 12 E 22





LENTES DE CONTATO EM POSIÇÃO


    Após a cimentação das lentes de contato dos incisivos laterais, foi realizada a moldagem e instalação das coroas totais em E.max .
COROAS TOTAIS E.max





COROAS DOS INCISIVOS CENTRAIS CIMENTADAS


CASO FINALIZADO


CASO FINALIZADO


CASO FINALIZADO