Equipe Esthetic Group

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

CASO CLÍNICO - LENTES DE CONTATO DENTAL


LENTES DE CONTATO EM DISSILICATO DE LÍTIO - DO PLANEJAMENTO A CIMENTAÇÃO

   Caso realizado pela aluna Alice Gabriel Leme no Curso de Especialização em Dentística .
 Paciente de 45 anos insatisfeita  procurou a clínica da faculdade para fechamento dos diastemas. Como os dentes apresentavam estabilidade de cor, posicionamento satisfatório, foi planejado a  
realização de lentes de contato dental, preservando o máximo de estrutura dental sadia.

   Acompanhe o caso:

1.FOTO INICIAL

2.FOTO INICIAL

3.FOTO INCIAL

     Além do protocolo fotográfico , também foram realizados modelos de estudo para a realização de
DSD e Enceramento Diagnóstico (fig 4). A partir desse enceramento foi confeccionado um guia de
silicone utilizando o pesado do silicone de condensação (fig. 5)



4.ENCERAMENTO DIAGNÓSTICO

5.GUIA DE SILICONE

       Após a confecção da guia de silicone, a carregamos com resina bisacrílica (fig. 6) e a levamos 

em posição na a boca (fig. 7). Após a polimerização do material obtivemos o mock up (fig. 8)



6. COLOCAÇÃO DE RESINA BISACRÍLICA NA GUIA DE SILICONE

7. BARREIRA DE SILICONE EM POSIÇÃO


8. MOCK-UP


         Através do mock-up conseguimos visualizar o provável resultado final , possibilitando a
realização do caso com segurança e previsibilidade. Outra função do mock up é auxiliar no preparo
dos dentes (fig. 9). Após o preparo foi realizada uma moldagem com silicone de adição utilizando-se
a técnica do duplo fio (fig 10)


9. PREPARO PARA LENTES DE CONTATO

10. INSTALAÇÃO DOS FIOS RETRATORES
11.MOLDE


        Para auxiliar no preparo das lentes de dissilicato utilizamos uma barreira de silicone de
condensação, o objetivo é facilitar a manipulação das lentes sem que elas fraturem ou se percam no
consultório (fig. 13). Inicialmente realizamos o preparo da peça com ácido fluorídrico a 10% por
20 segundos (fig 14), em seguida lave abundantemente com água . Em seguida remova o subproduto
originado pelo ácido fliorídrico com ácido fosfórico 37% por 1 minuto, também podemos optar pela
utilização da cuba ultrasônica para essa limpeza, porém a vibração do equipamento pode resultar em
microtrincas nas peças protéticas. Com a peça já limpa realizamos a silanização (fig.15), para que o
silano tenha a eficiência esperada podemos utilizar um secador por 1 minuto ou deixar a peça
descansar por 5 minutos em temperatura ambiente. Após o silano temos q aplicar um adesivo
(fig. 16), este passo é muito sensível pois uma camada mais espessa desse adesivo pode resultar em
uma desadaptação da peça.




12. LENTES DE CONTATO EM DISSILICATO DE LÍTIO

13. BARREIRA EM SILICONE DE CONDENSAÇÃO PARA AUXILIAR NO PREPARO DA PEÇA

14. ÁCIDO FLUORÍDRICO NA PEÇA

15. SILANIZAÇÃO

17.CONDICIONAMENTO ÁCIDO EM ESMALTE

18.DENTES PÓS APLICAÇÃO DE ÁCIDO FOSFÓRICO

19.APLICAÇÃO DO ADESIVO

19. FOTOPOLIMERIZAÇÃO


        Caso finalizado após remoção dos excessos de cimento e ajustes oclusais (figs. 20, 21, 22 e 23)
20.LENTES DE CONTATO CIMENTADAS - CLOSE

21.LENTES DE CONTATO CIMENTADAS

22.CASO FINALIZADO

23.CASO FINALIZADO



ALUNA : DRA. ALICE GABRIEL LEME



PROF. ANDRÉ GOUVEIA





domingo, 19 de junho de 2016

CURIOSIDADES - A IMPORTÂNCIA DA ODONTOLOGIA DESPORTIVA


         Recentemente a Odontologia Desportiva vem ganhando espaço, ainda não existe uma especialização nesta área, apenas cursos extracurriculares, mas que todos os dentistas devem conhecer um pouco.
         
        Um atleta deve ter um tratamento diferenciado, pois o rendimento deles 
pode diminuir por vários motivos e um diagnóstico precoce pode participar do 
sucesso destes atletas.
         
        Podemos citar alguns motivos:

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1.Má oclusão - o que gera problemas de mastigação, podendo prejudicar a 
absorção dos nutrientes, assim como pode provocar desequilíbrios musculares e problemas na articulação têmporo-mandibular.
bullet

2.Dor e desconforto - que são suficientes para prejudicar o desempenho e a concentração. Uma simples dor de dente pode fazer a diferença em um prova decisiva.

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3.Foco infeccioso na boca - o que representa o comprometimento da saúde dos dentes (um canal aberto significa 17% de queda no condicionamento) e/ou no periodonto (gengiva e tecidos de sustentação) e de outros órgãos do corpo, espalhando-se através da corrente sanguínea, provocando risco para o coração, lesões nas articulações e dificuldade de recuperação em lesões musculares.

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4.Respiração bucal - o que representa um atleta que pode ter um rendimento físico 21% menor se comparado com um que respira pelo nariz.  

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5.Hábitos viciosos (roer unhas, ranger dentes) - abrasão e desequilíbrio.


         Outro cuidado importante que devemos saber são sobre os protetores bucais. Segundo a ADA(American Dental Association), pelo menos 200 mil traumas são evitados devido a prevenção de acidentes através dos protetores bucais, que são como almofadas distribuindo as forças durante o golpe, o que pode significar até 80% menos de acidentes.


       Estes aparelhos podem ser encontrados em lojas de artigos esportivos ou confeccionados em consultórios odontológicos pelo dentista. Estes são mais indicados, pois além de serem personalizados, não machucam e podem ser ajustados.



Profa. Renata Pavanello
membro Esthetic Group
Profa. Vanessa Bueno
Coordenadora Esthetic Group

segunda-feira, 6 de junho de 2016

DICA CLÍNICA - QUE TIPO DE RESTAURADOR PROVISÓRIO DEVO UTILIZAR PARA RESTAURAÇÕES INDIRETAS TIPO ONLAY E OVERLAY ?


    Sei que muitos de vocês já utilizaram ionômero de vidro, OZE, ou até mesmo resina composta!Mas durante um tratamento de onlay ou overlay, depois do preparo dentário, precisamos de um material que seja resistente porém ao mesmo tempo de fácil remoção para não comprometer o preparo!
Por isso, hoje nossa dica clínica será sobre o BIOPLIC- um material resinoso de caráter temporário!





    Composição: BIOPLIC é um material resinoso, composto por grupos dimetacrilatos, carga orgânica, dióxido de silício, fluoreto de sódio e catalisadores, que após ativação por luz visível (aparelho fotopolimerizador), endurece adquirindo uma consistência borrachóide, utilizado para vedar temporariamente as cavidades. Apresenta flúor na composição, promovendo ação profilática contra a cárie. 
(Fluoreto de sódio = 0,52% íons flúor). 

    Modo de utilização: BIOPLIC  deve ser aplicado puro na cavidade devidamente preparada, sem necessidade de realizar o condicionamento ácido ou utilizar adesivo dentinário.
É compatível com restaurações de resinas compostas, pois não contém Eugenol.
O tempo recomendado de permanência do produto no paciente como restaurador provisório é de até 30 dias. Em casos de vedamento temporário do parafuso sobre implante, substituir a cada 30 dias.

    Vantagens:
-Fácil remoção;
-Proporciona conforto para o paciente pois não necessita o uso de brocas para sua  remoção;
-Tempo de trabalho reduzido;
-Não adere na espátula;
-Excelente selamento marginal;
-Fotopolimerizável;
-Estético;
-Compatível com materiais resinosos, pois não contém Eugenol;
-Aproximadamente 50 aplicações.

    Indicações:
* COMO RESTAURADOR TEMPORÁRIO:
Aplicação:
1. Limpar e secar bem a cavidade;
2. Aplicar uma quantidade suficiente (camada única) de BIOPLIC na cavidade;
3. Com o auxílio de um calcador apropriado, moldar com o formato desejado;
4. Fotopolimerizar por 40 ± 10 segundos;
5. Verificar a oclusão e, se comprometida, desgastar a restauração onde necessário.

Remoção:
1. Utilizar o instrumental (p.ex. Cureta, Sonda Exploradora) para remover BIOPLIC ;
2. Realizar o tratamento definitivo;
3. Não reutilizar o material restaurador provisório removido.
**. Quando utilizado como material restaurador provisório, após fotopolimerizado absorve água da saliva, sofre uma leve expansão realizando uma pressão negativa na parede da cavidade garantindo uma eficiente capacidade seladora. Veda o acesso à cavidade protegendo os canalículos dentinários expostos ou a entrada do canal radicular, impedindo a passagem de fluidos, bactérias e toxinas. 

* NO VEDAMENTO TEMPORÁRIO DE PARAFUSOS SOBRE IMPLANTE:
Aplicação:
1. Aplicar sobre o parafuso uma camada de BIOPLIC;
2. Fotopolimerizar por 40 ± 10 segundos;
3. Checar a oclusão com papel carbono.

Remoção:
1. Remover o vedamento temporário com auxilio de uma sonda exploradora;
2. Realizar o procedimento adequado;
3. Não reutilizar o material restaurador provisório removido.
** Quando utilizado para vedar temporariamente o parafuso sobre implante, sua ação consiste em formar uma barreira mecânica isolando o parafuso do contato com fluidos da cavidade oral. 


Um abraço!

Até a próxima!

Profa. Natalia Aialla Ceriberto
Membro Esthetic Group

Profa. Vanessa Bueno
Coordenadora Esthetic Group



ARTIGO CIENTÍFICO - PROBABILIDADE DE FALHA EM 3 MODELOS DE COROA DE ZIRCÔNIA

Failure Probability of three Designs of Zirconia CrownsProbabilidade de falha em três modelos de coroa de zircônia.

Gabriela Freitas Ramos, Evelyn Barbosa Camona Monteiro, Marco Antonio Bottino, Yu Zhang, Renata Marques de Melo

   Como as exigências estáticas são cada vez mais altas, novos materiais foram desenvolvidos e 
incorporados ao arsenal de nosso consultório. Técnicas de cimentação mais simplificadas, sistemas adesivos mais eficientes, sistemas cerâmicos mais estéticos
Tais avanços possibilitaram a confecção de trabalhos livres de metal e altamente estéticos. As coroas metalocerâmicas, ja consagradas na literatura, foram postas de lado e detrimento de novos materiais. Tais coroas foram substituídas por coroas em zircônia, por exemplo. Mas estes materiais tem o mesmo desempenho e durabilidade clínica das metalocerâmicas? Pensando nisto, trouxemos um artigo que busca justamente avaliar a probabilidade de falha em três tipos diferentes de coroas de zircônia.

   Para este estudo, os autores separaram 60 primeiros-molares divididos em três grupos (coroa total em zircônia com cobertura de cerâmica feldspática - tradicional; coroa total em zircônia com a vestibular em cerâmica feldspática - venner e coroa total em zircônia - sólida). As coroas foram confeccionadas de e cimentadas acordo com a técnica estabelecida pelo fabricante e submetidas a teste de fadiga.


   Os resultados dos testes de fadiga apontam que os três projetos de restauração apresentaram diferentes comportamentos sob a fadiga ; o projeto da coroa modificado , apesar de apresentar falhas iniciais , teve menor susceptibilidade à danos por fadiga que o modelo tradicionail da coroa ; a coroa de Zircônia sólida não mostrou qualquer susceptibilidade à falha.








Prof. André Possebom
membro Esthetic Group
Vanessa Bueno
Coordenadora Esthetic Group